O que é SSD?
SSD é um novo dispositivo de armazenamento:mais pequeno, mais rápido e mais resistente que os discos rígidos.
O SSD (solid-state drive) é uma nova tecnologia de armazenamento considerada a evolução do disco rígido (HD). Este não possui partes móveis e é construído à volta de um circuito integrado semicondutor, o qual é responsável pelo armazenamento, diferentemente dos sistemas magnéticos (como os HDs).
Mas na prática que diferenças existem?
Muita evolução em relação aos discos rígidos. Exemplo é a eliminação das partes mecânicas reduzindo as vibrações e tornando os SSDs completamente silenciosos.
Outra vantagem é o tempo de acesso reduzido à memória flash presente nos SSDs em relação aos meios magnéticos e ópticos. O SSD também é mais resistente que os HDs comuns devido à ausência de partes mecânicas – um factor muito importante quando se trata de computadores portáteis.
O SSD ainda tem um peso inferior em relação aos discos rígidos, mesmo os mais portáteis; possui um consumo reduzido de energia; consegue trabalhar em ambientes mais quentes do que os HDs (cerca de 70°C); e, por fim, realiza leituras e gravações de forma mais rápida, com dispositivos apresentando 250 MB/s na gravação e 700 MB/s na leitura.
Mas nem tudo é um mar de rosas para o SSD. Os pequenos velozes ainda se encontram com preços muito altos, valores muito superiores aos dos HDs. A capacidade de armazenamento também é uma desvantagem, pois é menor em relação aos discos rígidos. De qualquer forma, eles são vistos como a tecnologia do futuro, pois esses dois fatores negativos podem ser suprimidos com o tempo.
Vale a pena trocar um HD por um SSD?
Uma nova tecnologia para armazenar arquivos, mas será que esta é uma boa altura para trocar de disco?
Acredito que nem todos conhecem as principais diferenças entre estes dois tipos de discos e sente a dúvida se é, realmente, compensador investir num SSD, principalmente olhando para o preço, ainda elevadíssimo.
Vamos conhecer as diferenças técnicas entre estas duas tecnologias, para que os interessados em trocar o seu HD saibam se realmente a troca é uma boa ideia.
Produtos comparados
Neste guia iremos analisar quatro discos: dois discos do tipo HD e dois do tipo SSD. Creio que comparar discos de tamanhos (virtual) parecidos, ajuda-nos a entender melhor as diferenças entre discos que supostamente devem proporcionar as mesmas configurações.
Peso e dimensões
Só não vê quem não quer!
Os SSDs são muito mais leves e compactos, recomendados para computadores portáteis, caixas mais pequenas e até mesmo para computadores comuns (onde o ar deve circular com maior facilidade).
É notória a diferença de peso, os SSDs pesam quase cinco vezes menos do que os HDs comuns. Ideal para quem gosta de carregar os dados consigo para todo lugar.
Velocidades e detalhes
Esta tabela é meramente informativa e a respeito de alguns detalhes dos produtos analisados. Não foram efectuados testes com os discos, sendo que todos os dados apresentados foram fornecidos pelos fabricantes. Note que os dois SSDs quase se igualam assim como os HDs também são muito parecidos.
Preços
Acaba por ser engraçado reparar no preço de um SSD e reparar que acaba por ser mais caro do que um computador completo. Os discos do mesmo tamanho estão numa faixa de preço super acessível e são ótimas opções para quem pensa em comprar um disco novo, porque ambos são de 7.200rpm e trazem memória buffer de valor elevado.
Notebook
Nesta altura podemos afirmar que os portáteis são os que mais ganham vantagens com os SSDs. Os discos SSD são bem mais leves, comparando com os discos rígidos, gastam menos energia e aquecem muito menos (já que não existem partes mecânicas), acabam por ser factores ideais para um PC que precisa carregar para todo lugar. Os SSDs ainda ganham mais uma vantagem por não bloquearem com os movimentos bruscos ou batidas no notebook.
Desvantagens e ciclo de vida do SSD
Para quem pensava que os SSDs só ofereciam vantagens (na maioria das pesquisas só se procuram as coisas boas) e, infelizmente não constam nas nossas tabelas (e muito menos nas especificações disponibilizadas pelos fabricantes), os SSDs tendem a serem bem mais lentos na escrita, porque eles trabalham com uma forma bem diferente de armazenamento.
Para quem o espaço é quase como que uma obrigação, é melhor manter-se focado no HD, até porque os de maior espaço disponíveis de momento apenas chegam aos 256 GB, espaço muito reduzido se comparando aos incríveis 1, 5 TB (TeraBytes) ou até 2 TB que os discos rigidos oferecem.
Mais um pequeno senão, é o “ciclo de vida” do SSD. Ou seja, o tempo médio que é estimado como duração do disco. Os discos SSD funcionam de forma diferente dos HDs que podem ser sobrescritos muitas vezes. Segundo especialistas (e até os próprios fabricantes), um mesmo setor de um SSD pode sofrer um número máximo de 10 milhões de escritas — isto na melhor das hipóteses.
Um SSD comum deve chegar a um milhão de reescritas, factor que limita muito a utilização dele. Ainda que pareça muito, este número é relativamente pequeno para um usuário que utilize o computador 8 horas por dia, pois em no máximo 2 anos o SSD já deve estar apresentando vários problemas e inclusive tendo buracos (não fisicos, mas sim virtuais) que não poderão mais ser utilizados.
Conclusão
Será que vale a pena trocar um HD por um SSD?
Se tem disponíveis mais de 150€ e não sabe onde gastar, a compra do SSD pode ter algum interesse. Mas, para quem tem que pensar em poupar e, o espaço é uma opção a não esquecer e ainda tem a preocupação de ter um disco que dure muito mais tempo, a compra de um SSD talvez seja algo que não deva pensar em adicionar ao seu computador.
Analise as diferenças:
- Pouquíssimos segundos no acesso.
- A taxa de transferência idêntica.
- A vantagem de ocupar menos espaço.
Será que são factores suficientes para compensar a enorme diferença de preço?
SSD é um novo dispositivo de armazenamento:mais pequeno, mais rápido e mais resistente que os discos rígidos.
O SSD (solid-state drive) é uma nova tecnologia de armazenamento considerada a evolução do disco rígido (HD). Este não possui partes móveis e é construído à volta de um circuito integrado semicondutor, o qual é responsável pelo armazenamento, diferentemente dos sistemas magnéticos (como os HDs).
Mas na prática que diferenças existem?
Muita evolução em relação aos discos rígidos. Exemplo é a eliminação das partes mecânicas reduzindo as vibrações e tornando os SSDs completamente silenciosos.
Outra vantagem é o tempo de acesso reduzido à memória flash presente nos SSDs em relação aos meios magnéticos e ópticos. O SSD também é mais resistente que os HDs comuns devido à ausência de partes mecânicas – um factor muito importante quando se trata de computadores portáteis.
O SSD ainda tem um peso inferior em relação aos discos rígidos, mesmo os mais portáteis; possui um consumo reduzido de energia; consegue trabalhar em ambientes mais quentes do que os HDs (cerca de 70°C); e, por fim, realiza leituras e gravações de forma mais rápida, com dispositivos apresentando 250 MB/s na gravação e 700 MB/s na leitura.
Mas nem tudo é um mar de rosas para o SSD. Os pequenos velozes ainda se encontram com preços muito altos, valores muito superiores aos dos HDs. A capacidade de armazenamento também é uma desvantagem, pois é menor em relação aos discos rígidos. De qualquer forma, eles são vistos como a tecnologia do futuro, pois esses dois fatores negativos podem ser suprimidos com o tempo.
Vale a pena trocar um HD por um SSD?
Uma nova tecnologia para armazenar arquivos, mas será que esta é uma boa altura para trocar de disco?
Acredito que nem todos conhecem as principais diferenças entre estes dois tipos de discos e sente a dúvida se é, realmente, compensador investir num SSD, principalmente olhando para o preço, ainda elevadíssimo.
Vamos conhecer as diferenças técnicas entre estas duas tecnologias, para que os interessados em trocar o seu HD saibam se realmente a troca é uma boa ideia.
Produtos comparados
Neste guia iremos analisar quatro discos: dois discos do tipo HD e dois do tipo SSD. Creio que comparar discos de tamanhos (virtual) parecidos, ajuda-nos a entender melhor as diferenças entre discos que supostamente devem proporcionar as mesmas configurações.
Peso e dimensões
Só não vê quem não quer!
Os SSDs são muito mais leves e compactos, recomendados para computadores portáteis, caixas mais pequenas e até mesmo para computadores comuns (onde o ar deve circular com maior facilidade).
É notória a diferença de peso, os SSDs pesam quase cinco vezes menos do que os HDs comuns. Ideal para quem gosta de carregar os dados consigo para todo lugar.
Velocidades e detalhes
Esta tabela é meramente informativa e a respeito de alguns detalhes dos produtos analisados. Não foram efectuados testes com os discos, sendo que todos os dados apresentados foram fornecidos pelos fabricantes. Note que os dois SSDs quase se igualam assim como os HDs também são muito parecidos.
Preços
Acaba por ser engraçado reparar no preço de um SSD e reparar que acaba por ser mais caro do que um computador completo. Os discos do mesmo tamanho estão numa faixa de preço super acessível e são ótimas opções para quem pensa em comprar um disco novo, porque ambos são de 7.200rpm e trazem memória buffer de valor elevado.
Notebook
Nesta altura podemos afirmar que os portáteis são os que mais ganham vantagens com os SSDs. Os discos SSD são bem mais leves, comparando com os discos rígidos, gastam menos energia e aquecem muito menos (já que não existem partes mecânicas), acabam por ser factores ideais para um PC que precisa carregar para todo lugar. Os SSDs ainda ganham mais uma vantagem por não bloquearem com os movimentos bruscos ou batidas no notebook.
Desvantagens e ciclo de vida do SSD
Para quem pensava que os SSDs só ofereciam vantagens (na maioria das pesquisas só se procuram as coisas boas) e, infelizmente não constam nas nossas tabelas (e muito menos nas especificações disponibilizadas pelos fabricantes), os SSDs tendem a serem bem mais lentos na escrita, porque eles trabalham com uma forma bem diferente de armazenamento.
Para quem o espaço é quase como que uma obrigação, é melhor manter-se focado no HD, até porque os de maior espaço disponíveis de momento apenas chegam aos 256 GB, espaço muito reduzido se comparando aos incríveis 1, 5 TB (TeraBytes) ou até 2 TB que os discos rigidos oferecem.
Mais um pequeno senão, é o “ciclo de vida” do SSD. Ou seja, o tempo médio que é estimado como duração do disco. Os discos SSD funcionam de forma diferente dos HDs que podem ser sobrescritos muitas vezes. Segundo especialistas (e até os próprios fabricantes), um mesmo setor de um SSD pode sofrer um número máximo de 10 milhões de escritas — isto na melhor das hipóteses.
Um SSD comum deve chegar a um milhão de reescritas, factor que limita muito a utilização dele. Ainda que pareça muito, este número é relativamente pequeno para um usuário que utilize o computador 8 horas por dia, pois em no máximo 2 anos o SSD já deve estar apresentando vários problemas e inclusive tendo buracos (não fisicos, mas sim virtuais) que não poderão mais ser utilizados.
Conclusão
Será que vale a pena trocar um HD por um SSD?
Se tem disponíveis mais de 150€ e não sabe onde gastar, a compra do SSD pode ter algum interesse. Mas, para quem tem que pensar em poupar e, o espaço é uma opção a não esquecer e ainda tem a preocupação de ter um disco que dure muito mais tempo, a compra de um SSD talvez seja algo que não deva pensar em adicionar ao seu computador.
Analise as diferenças:
- Pouquíssimos segundos no acesso.
- A taxa de transferência idêntica.
- A vantagem de ocupar menos espaço.
Será que são factores suficientes para compensar a enorme diferença de preço?