78% dos utilizadores portugueses do Facebook ligam-se diariamente

Em Portugal, a larga maioria dos utilizadores do Facebook usa o serviço todos os dias e "mais de um terço" admite que a sua opinião sobre uma marca melhorou depois de passar a segui-la na rede social. Estas são duas das conclusões a retirar da segunda parte do estudo da Netsonda sobre a presença das marcas nas redes sociais, publicado hoje.

Com quase três milhões de utilizadores no país, o Facebook afirma-se como o site com maior crescimento em território nacional, defendem os responsáveis pela análise, que incide sobre as tendências na utilização da plataforma.

De acordo com os números recolhidos em Novembro, 78 por cento dos utilizadores do serviço "estão sempre ligados ou ligam-se pelo menos uma vez por dia ao Facebook" e 58,2 por cento passam até 1 hora por dia no site.

Os acessos são feitos tanto a partir do computador como do telemóvel, destacando-se a evolução deste último onde a percentagem de utilizadores quase duplicou, passando dos 10,9 por cento em na primeira edição do estudo (em Junho), para 21,1por cento o mês passado.

No que respeita às potencialidades da utilização da plataforma pelas marcas, constatou-se que mais de metade dos inquiridos (58%) afirma ter passado a seguir páginas de marcas na rede social para receber informação regular sobre as mesmas e "mais de um terço" admite que a sua opinião sobre as mesmas melhorou depois disso.

Note-se ainda que 91 por cento dos utilizadores que "gostam" de páginas de marcas no Facebook, afirmam considerá-las "credíveis". Mais de dois terços afirmam ainda consultar os sites das marcas fora da rede social, mas não de forma regular.

Segundo o estudo, que analisou as respostas de 1.007 utilizadores do serviço, as páginas que geram mais interesse são as de grupos (como as "causas sociais"), referidas como preferidas por 72 por cento dos inquiridos.

Apesar disso, as páginas de empresas registam um interesse crescente, sendo classificadas como atraentes por 55 por cento dos entrevistados, nesta segunda edição do estudo. Em Junho a percentagem situava-se nos 37 por cento.