A crescente popularidade do TikTok no mercado mundial tem vindo também a fazer com que cada vez mais conteúdos em violação dos termos da plataforma sejam removidos da mesma.
No mais recente relatório de transparência da empresa, a ByteDance revela que, durante os primeiros seis meses do ano, foram removidos do serviço mais de 104 milhões de vídeos em violação dos termos. Para comparação, no último relatório da empresa, respeitante aos meses entre Julho e Dezembro de 2019, era referido que tinham sido eliminados 49 milhões de vídeos.
O aumento no número de conteúdos removidos encontra-se diretamente relacionado com o facto de a plataforma também ter aumentado consideravelmente de popularidade nos últimos meses, e durante a pandemia foi palco para a criação de bastantes conteúdos – alguns dos quais nem sempre dentro das regras.
A empresa refere que os conteúdos removidos, apesar do crescimento, ainda correspondem a menos de 1% de todos os vídeos disponíveis na plataforma. Cerca de um terço dos conteúdos removidos terão sido eliminados por conterem material de conteúdo adulto. Cerca de 22% terá sido de demonstração de atividades ilegais e 13.4% de conteúdos relacionados com ferimentos e outros atos perigosos.
O relatório da empresa refere ainda os países de onde mais conteúdos foram removidos, com a Índia a surgir no topo, sendo seguido pelos EUA, Paquistão, Brasil e Reino Unido. Em 96.4% dos casos os vídeos foram removidos antes de os utilizadores terem sequer reportado os mesmos, 90.3% foi removido sem ter qualquer visualização através do uso de sistemas automáticos da plataforma.
O que aumentou também foram os pedidos legais para a empresa, que durante este período foram realizados 1768 pedidos de informações dos dados dos utilizadores a partir de 42 países diferentes, sendo que 290 foram relacionados com pedidos de entidades nos EUA.
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