A distribuição do Deepin é bem conhecida pelos entusiastas do Linux, sobretudo por ser uma das que fornece a interface mais amigável e simples de usar logo à partida, mas também por todas as funcionalidades que estão acessíveis.
E recentemente a organização revelou a nova versão 20.2.2. a qual conta com algumas novidades bastante interessantes – e pode-se até dizer que rivais do também recentemente apresentado Windows 11.
A primeira encontra-se na forma como os utilizadores poderão instalar aplicações no sistema. Depois de um longo período de desenvolvimento, o Deepin 20.2.2 estreia finalmente a sua nova App Store. Esta permite que os utilizadores possam ter acesso a uma nova loja de apps diretamente do sistema, onde podem instalar as suas aplicações e jogos mais facilmente.
No entanto, o grande destaque desta nova versão encontra-se sem dúvida no suporte a aplicações do Android. Seguindo um pouco a tendência que a Microsoft deixou com o Windows 11, o Deepin adianta-se na ideia ao permitir que os utilizadores possam instalar e executar as suas apps do Android de forma nativa.
No entanto, os programadores do projeto também afirmam que ainda existe trabalho a ser feito sobre esta funcionalidade. Isto porque a mesma apenas se encontra disponível para quem use o kernel do Linux 5.10 (LTS), sendo que o suporte para a versão mais recente do 5.12 ainda se encontra em processo.
As aplicações do Android são colocadas sobre um contentor específico, que podem então ser usadas na normalidade como se fosse um dispositivo Android. Basicamente trata-se de um projeto similar ao que a Microsoft está a preparar para a chegada do Windows 11.
No entanto, existem algumas questões a ter em consideração. A primeira será que o Deepin é um sistema fortemente baseado na China, e isso é visível na própria App Store, que não conseguimos modificar para ser apresentada em outro idioma que não o chinês.
Além disso, apesar de ser indicado o suporte a aplicações para Android, da nossa parte não conseguimos colocar o mesmo em funcionamento. Pode ser pelo facto de nos encontrarmos a testar uma das primeiras versões do sistema ou por ser uma máquina virtual, mas os relatos que verificamos apontam também que existem outros utilizadores na mesma situação.
É sem dúvida um ponto positivo que o suporte esteja a chegar, mas ainda existe um longo caminho a percorrer para ser algo relativamente aceitável para se usar. Mas para quem pretenda testar, a nova versão pode ser descarregada pelo site oficial do projeto.
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