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Viatura em exposição da BMW

 

O governo dos EUA encontra-se a preparar para algumas mudanças, a poucos dias da entrada de Donald Trump no poder. E por entre as mudanças podem encontrar-se algumas que afetam alguns dos principais fabricantes de automóveis fora dos EUA.

 

Os EUA encontra-se a aprovar uma nova lei, que vai impedir a venda de veículos com componentes e software que tenham sido produzidos na China ou Rússia. Ou seja, caso as fabricantes usem algum componente eletrónico que tenha sido produzido diretamente na China ou Rússia, ou até o software do mesmo, o veículo passa a não poder ser vendido legalmente nos EUA.

 

Segundo o governo, qualquer tecnologia com origem nestes países não pode ser usada nos EUA, derivado do risco para a segurança nacional. Esta é apenas uma das mais recentes medidas do governo dos EUA contra várias acusações de ciberespionagem de entidades na China.

 

A lei vai aplicar-se a todos os veículos que sejam vendidos nos EUA a partir de 2027. Os modelos anteriores a esta data ainda podem ser comercializados e usados na normalidade. Inicialmente a lei será aplicada apenas as tecnologias diretamente relacionadas com o software, incluindo também tecnologias que usem Wi-Fi, Bluetooth, satélite ou rede móvel.

 

A partir de 2030, a medida passa a aplicar-se também para componentes eletrónicos que possam encontrar-se nos veículos, e que certamente terá um maior impacto.

 

Embora esta lei tenha sido criada durante a administração de Joe Biden, espera-se que Donald Trump mantenha durante o seu mandato.

 

Por fim, a lei aplica-se ainda, em 2027, a viaturas que sejam interligadas e tenham relações com empresas na China ou Rússia. Esta medida é uma das mais controversas, pois pode vir a impedir alguns fabricantes populares nos EUA de venderem as suas viaturas.

Um dos exemplos encontra-se na Polestar, que tem vindo a ganhar popularidade neste mercado, mas devido aos seus investimentos na China pode não conseguir vender novas viaturas nos EUA depois de 2027. O mesmo também se aplica à Zeekr, usada pelas viaturas da Waymo, subsidiária da Google para viaturas autónomas.

 

Até mesmo marcas locais, como a Ford e GM, teriam de alterar as suas linhas de produção face a estas novas restrições, visto que até mesmo estas contam com certos componentes e tecnologias baseadas em empresas na China.




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