
A entrada da Xiaomi no mercado dos óculos com Inteligência Artificial está a gerar um enorme impacto, e com o selo de aprovação pessoal do CEO Lei Jun, fica claro que este não é um projeto secundário. Segundo fontes da indústria como a IT Home e a Sohu Technology, o líder do projeto, Li Chuangqi, confirmou que Lei Jun esteve diretamente envolvido, dando luz verde e um apoio inequívoco à iniciativa. O resultado? Um sucesso de vendas avassalador que superou até as previsões mais otimistas.
Um impulso de vendas sem precedentes
Os números iniciais de vendas foram impressionantes. Os óculos IA esgotaram instantaneamente, apanhando a equipa de produto de surpresa, mesmo com um planeamento de stock que se considerava agressivo. As projeções mais otimistas da Xiaomi ficaram aquém da procura real. Em poucos dias, as vendas ultrapassaram o que metade das startups do setor consegue num ano inteiro, validando não só o produto, mas também a visão da liderança de Lei Jun.
Investimento em componentes de topo
Para conseguir entregar um produto de alta qualidade num curto espaço de tempo, a equipa da Xiaomi não poupou nos meios e optou por componentes de gama alta. Com um preço de lançamento na China a rondar o equivalente a 260 euros, a empresa consegue uma margem positiva por unidade, mas o investimento global no projeto ainda resulta em perdas. Trata-se de uma jogada estratégica para garantir uma posição de liderança no mercado desde o início.
As principais características do produto incluem:
Câmara integrada de 12MP
Tecnologia de áudio de condução aérea (open-ear)
Assistente avançado Super Xiaoai AI
Lentes eletrocrómicas
Três estilos de armação modernos
Uma estratégia ambiciosa de expansão
A visão da Xiaomi vai muito além do lançamento inicial. Li Chuangqi estabeleceu metas ambiciosas, apontando para mais de 5 milhões de unidades enviadas anualmente dentro de três anos, uma escala que colocaria a empresa na vanguarda da indústria de óculos inteligentes. A sua abordagem multicanal inclui a venda em milhares de lojas de retalho da Xiaomi, complementada por parcerias com óticas tradicionais para maximizar o alcance.
Só o mercado chinês representa mais de 700 milhões de potenciais clientes com miopia, o que se traduz num mercado potencial de até 50 milhões de unidades anuais para óculos inteligentes. Para a Xiaomi, isto é mais do que um lançamento de produto — é uma oportunidade clara para assumir a liderança na categoria de wearables com IA.










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