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Still Wakes the Deep

A The Chinese Room, o estúdio britânico por trás do aclamado Still Wakes the Deep, anunciou que voltou a ser uma entidade independente, separando-se do Sumo Group. No entanto, esta nova fase foi acompanhada por uma notícia difícil: a dispensa de um número não revelado de colaboradores como parte da transição.

O caminho para a independência

A decisão surge depois de o Sumo Group ter anunciado no início do ano que iria reorientar o seu foco, abandonando a criação de jogos originais para se concentrar exclusivamente em trabalhos de co-desenvolvimento. O Sumo Group, um conglomerado de estúdios britânico, tinha sido adquirido pela gigante chinesa Tencent em 2021, numa transação avaliada em 1,27 mil milhões de dólares.

Segundo o Game Developer, a firma de capital de risco Hiro Capital facilitou o acordo que permitiu à The Chinese Room comprar a sua própria independência. Ed Daly, o diretor do estúdio, afirmou que a empresa está agora aberta a estabelecer parcerias com outras produtoras para futuros projetos.

O custo da liberdade: uma reestruturação com despedimentos

Infelizmente, a boa notícia da independência vem acompanhada de uma realidade cada vez mais comum na indústria dos videojogos. O estúdio confirmou ao Game Developer que teve de realizar despedimentos como parte do processo de separação.

"Após o processo de alienação, vários cargos tornaram-se, lamentavelmente, redundantes," afirmou um porta-voz da empresa. "Os detalhes são confidenciais, mas o estúdio conta atualmente com 55 developers. Foi um processo muito difícil enquanto procurávamos um futuro para o estúdio fora do Sumo. Não estão planeados mais despedimentos."

O futuro da The Chinese Room: do terror moderno a vampiros

Apesar do revés, o futuro da The Chinese Room parece promissor e alinhado com a sua identidade criativa. O estúdio é conhecido por narrativas fortes e experiências imersivas, como Little Orpheus, Everybody's Gone to the Rapture e o icónico Dear Esther, o título que praticamente definiu o género dos "walking simulators".

Atualmente, a equipa está a trabalhar em Vampire: The Masquerade — Bloodlines 2 em colaboração com a Paradox Interactive, um título muito aguardado e cujo lançamento está previsto para outubro. Além deste, a The Chinese Room tem outros dois jogos em desenvolvimento que ainda não foram anunciados.

"Esta aquisição pela gestão permite-nos saciar o nosso desejo criativo de continuar a trabalhar em propriedade intelectual nova e original, mas também de colaborar com outros estúdios em projetos que se alinhem com a nossa visão," explicou Ed Daly. "É isto que estamos a fazer e queremos continuar a fazê-lo, por isso estamos felizes por seguir este caminho."




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