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Google VPN

 

Recentemente a Google revelou grandes novidades para quem possua um plano do Google One de 2TB ou superior, onde agora será integrada uma VPN gratuita da empresa.

 

A VPN by Google One pretende ser uma adição aos planos tradicionais da empresa, para garantir mais segurança e privacidade para os utilizadores. Inicialmente o plano vai encontrar-se disponível apenas nos EUA, mas a empresa espera expandir o seu uso para mais países ao longo dos próximos meses.

Além disso, inicialmente vai encontrar-se disponível apenas para dispositivos Android, mas espera-se que venha também a abranger outros sistemas muito em breve – incluindo computadores Windows e macOS.

 

Esta oferta da Google encontra-se certamente em conta face a potenciais rivais. Por 9.99 dólares mensais os utilizadores podem ter acesso não apenas ao plano Google One de 2TB, com todos os benefícios do mesmo nos serviços da Google, como ainda inclui uma VPN gratuita no mesmo. Isto coloca o serviço da empresa em vantagem até com planos comerciais de VPN – que normalmente apenas fornecem esse serviço em particular.

 

No entanto, será algo que realmente é privado? É exatamente isso que vamos analisar.

Antes de mais, é importante referir que o serviço ainda não se encontra disponível em Portugal, e portanto serão baseadas as informações apenas nos dados que a Google fornece.

 

google vpn

 

Segundo a empresa, o serviço de VPN pretende aumentar a privacidade e segurança dos utilizadores durante a navegação online. Mas o nome “Google” não é propriamente associado com um dos mais preocupados com “privacidade” a nível da internet.

A empresa refere que a VPN não vai registar as atividades dos utilizadores, bem como não vai existir degradação na velocidade de navegação. No entanto, a empresa também sublinha que alguns dados podem ser recolhidos para propósitos de monitorização da rede e melhoria dos serviços.

 

Entre os dados que a Google confirma que vai recolher encontram-se:

  • Registos da velocidade de rede usada na ligação
  • Registos do período de tempo que a VPN foi usada
  • Latência da ligação
  • Média da largura de banda usada
  • Registo de pacotes perdidos
  • Registo de falhas na ligação
  • Uso do CPU e memória do sistema
  • Erros diversos de acesso à VPN

 

Além destes, são ainda recolhidos para efeitos “legais” segundo a empresa

  • Número de vezes que o serviço foi usado nos últimos 28 dias
  • Número de tentativas de ligação à rede da VPN
  • Registos de erros em pedidos de ligações feitas à Internet

 

A empresa também se encontra a abrir tanto o cliente como o seu protocolo de ligação para o público em geral, o que vai permitir no futuro a realização de auditorias ao mesmo, bem como permitir que qualquer programador possa analisar exatamente o que está a ser realizado.

 

No final, tendo como base o que é referido pela Google, a plataforma parece recolher apenas informação usada para medir o desempenho da VPN em geral, e regista possíveis falhas, o que se aproxima muito com o que outros serviços de VPN também realizam – portanto, vai de encontro com o que será a norma da indústria.

 

No entanto, ainda ficam pendentes algumas questões que apenas devem ser respondidas quando o serviço for fornecido. Por exemplo, será possível selecionar a região de onde se pretende realizar o acesso à VPN? Existe proteção de DNS Leak?

 

Estas questões serão algo que certamente serão analisadas quando o serviço estiver disponível para o público em geral.

Por enquanto, deixe o seu comentário: está a ponderar usar a VPN da Google para obter mais privacidade e segurança online?

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