O Telegram continua a ser uma excelente opção para quem pretenda uma plataforma de comunicação privada e segura. No entanto, esta mesma privacidade está também a ser aproveitada para fins menos bons.
De acordo com uma investigação realizada pela empresa de segurança Check Point Software Technologies, a plataforma de mensagens tem vindo a tornar-se cada vez mais como uma das favoritas para a comunicação de hackers para as suas atividades maliciosa, e até mesmo como meio de controlo para malware no mercado.
De acordo com os investigadores da empresa de segurança, existe malware que se encontra a usar grupos do Telegram como forma de enviar e receber comandos específicos. Este malware usa os grupos e a API do Telegram para aceder aos mesmos, permitindo o envio simples e rápido de comandos para os sistemas infetados – aproveitando no processo a infraestrutura do Telegram para esse fim.
Como exemplo os investigadores apontam o malware "ToxicEye", o qual se propaga através de emails de phishing, mas uma vez instalado nos sistemas procede com o roubo de diversa informação pessoal nos mesmos. Este malware é controlado por um conjunto de grupos do Telegram, responsáveis pelo envio de comandos para o mesmo e também para recolha da informação roubada.
Na maioria dos casos o Telegram é usado apenas para o envio dos comandos, no entanto pode também servir como forma de recolher dados dos utilizadores, onde o malware pode enviar a informação diretamente para os servidores da plataforma de mensagens.
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