A Chia foi uma das criptomoedas que tem vindo a ganhar mais popularidade desde o início deste ano, sobretudo porque invés de usar a tradicional capacidade de processamento das gráficas nos sistemas, a criptomoeda usa invés disso os discos rígidos para a mesma atividade.
Apesar de ser consideravelmente diferente das criptomoedas tradicionais, existem no entanto alguns estudos que agora apontam que o rendimento da mesma é bastante reduzido - e pode nem compensar de todo para quem esteja a investir na mesma.
De acordo com um estudo realizado pela empresa Backblaze, o uso de discos para a mineração de criptomoedas acaba por não ser um negócio lucrativo, tendo em conta o desgaste que é gerado a nível do disco final e o custo de substituição do mesmo ser consideravelmente superior ao que acontece com as placas gráficas.
Enquanto que uma gráfica usada para mineração pode durar vários meses sem qualquer problema – ou até anos – o mesmo não se pode dizer dos discos rígidos, que normalmente possuem um período de vida mais curto e baseado na leitura/escrita dos conteúdos.
Se tivermos em conta os dados do estudo, os mineradores de Chia podem conseguir obter 250 mil dólares em receitas durante a primeira semana, caso tenham ao seu dispor 150 Petabytes de armazenamento. No entanto, este valor cai consideravelmente durante as semanas seguintes, ao ponto de não se tornar rentável a partir da decima sexta semana.
Estes dados não possuem em conta ainda os restantes custos inerentes da mineração, como é o caso da eletricidade. Se esses pontos fossem tidos em conta, o lucro seria consideravelmente inferior de forma consideravelmente mais rápida.
No final, o estudo demonstra que nem mesmo tendo uma elevada capacidade de armazenamento disponível para mineração da Chia, o rendimento da criptomoeda é bastante baixo a longo prazo, e pode tornar-se consideravelmente avultado em manutenção e substituição de discos.
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