As autoridades francesas autorizaram recentemente Pavel Durov, CEO do Telegram, a deixar a região depois do mesmo ter sido detido por acusações de crimes na sua plataforma. No entanto, apesar desta medida, as autoridades ainda vão continuar a investigar os crimes de que o Telegram é acusado.
A partir do seu canal do Telegram, Durov revelou que voltou recentemente ao Dubai, depois das autoridades em França terem permitido que o mesmo saísse do pais. Em comunicado, as autoridades também informaram o portal Bloomberg que Durov teve a sua ordem de restrição de saída de França suspensa entre 15 e Março e 7 de abril.
Na mensagem a confirmar o retorno ao Dubai, Durov agradeceu a toda a comunidade de acompanhantes que seguiram o seu caso, bem como aos seus advogados, que trabalharam para demonstrar que o Telegram tem vindo a esforçar-se na aplicação de técnicas de moderação.
De relembrar que Durov foi detido pelas autoridades em França, em Agosto de 2024, pelas suas ligações com o Telegram e vários casos em investigação pelas autoridades. Estes casos diriam respeito a fraudes, tráfico de drogas e distribuição de conteúdos ilegais.
No dia seguinte à sua detenção, o mesmo teve uma fiança de 5 milhões de euros, mas as autoridades indicaram que o mesmo não poderia sair de França durante a investigação. Menos de um mês depois, o Telegram confirmava que iria aplicar de forma mais agressiva as suas regras e termos, começando a remover milhares de conteúdos considerados como ilegais das suas plataformas.
Ao mesmo tempo, a plataforma de mensagens também alterou os seus termos, permitindo que informação limitada sobre os seus utilizadores possa ser partilhada com as autoridades, caso seja necessário e requerido pelas mesmas.
Na altura, Durov apontou que a pesquisa do Telegram deve ser usada para encontrar amigos e familiares, ou notícias, e não para atividades criminosas que violam a lei e os termos da sua plataforma.
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