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Logo da Meta

 

Mark Zuckerberg, o cérebro por trás da Meta, está a arregaçar as mangas e a liderar pessoalmente o recrutamento para uma nova equipa de topo. O objetivo? Atingir a superinteligência artificial, um conceito que vai muito para além do que a tecnologia de IA consegue fazer hoje. Esta aposta surge, segundo fontes, de uma frustração com a receção do modelo de linguagem Llama 4 da empresa.

 

Um objetivo para além da inteligência artificial geral

 

Atualmente, a grande corrida no mundo da tecnologia é pela Inteligência Artificial Geral (AGI), um sistema com uma capacidade intelectual ao nível humano, capaz de executar qualquer tarefa que uma pessoa consiga. No entanto, a ambição de Zuckerberg vai mais longe. A superinteligência representa um salto quântico, descrevendo um sistema de IA com poderes intelectuais que ultrapassam em muito a capacidade de qualquer ser humano.

 

Recrutamento de luxo com jantares e valores astronómicos

 

Para montar esta equipa de sonho, Zuckerberg não está a poupar esforços. De acordo com informações avançadas pela Bloomberg e pelo The New York Times, o CEO da Meta tem uma lista pessoal de alvos que inclui investigadores de IA, engenheiros de infraestruturas e outros empreendedores de renome.

Nos últimos meses, tem convidado estas personalidades para almoços e jantares nas suas residências na Califórnia, num esforço de charme para os convencer a juntarem-se ao projeto. A comunicação entre os líderes da empresa sobre este esforço é feita através de um grupo de WhatsApp sugestivamente chamado "Recruiting Party".

 

Um dos primeiros grandes nomes a ser recrutado foi Alexandr Wang, fundador da startup de IA Scale AI. A Meta planeia investir milhares de milhões de dólares na empresa de Wang, que fornece dados para treinar modelos de IA, trazendo também os seus talentosos funcionários para a esfera da Meta.

 

Além disso, a gigante tecnológica terá oferecido a dezenas de especialistas de empresas rivais, como a Google e a OpenAI, pacotes de compensação astronómicos, com valores na casa dos sete a nove dígitos, para se juntarem à equipa. Segundo o The New York Times, alguns destes especialistas já aceitaram as propostas. No seu discurso de recrutamento, Zuckerberg destaca que o negócio de publicidade da Meta consegue financiar o desenvolvimento de IA, mesmo que custe dezenas de milhares de milhões de dólares, ao contrário de rivais que precisam de angariar fundos externos.

 

A frustração com o Llama 4 como catalisador

 

A decisão de Zuckerberg de supervisionar pessoalmente o recrutamento terá sido espoletada pela desilusão com a qualidade e a reação do público ao modelo Llama 4. O modelo não foi bem recebido, com os críticos a argumentar que a Meta prometeu muito mais do que aquilo que entregou.

 

Para agravar a situação, a empresa teve de adiar o lançamento do seu modelo mais poderoso, apelidado de "Behemoth", que tinha sido anunciado com a promessa de "superar o GPT-4.5, o Claude Sonnet 3.7 e o Gemini 2.0 Pro em várias métricas de desempenho". Esta nova aposta na superinteligência parece ser a resposta direta de Zuckerberg para colocar a Meta, de uma vez por todas, na liderança da corrida pela inteligência artificial.




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