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Xiaomi e Leica

A Xiaomi está a preparar uma mudança radical na sua estratégia de fotografia para os próximos topos de gama. Numa jogada calculada, a gigante tecnológica vai terminar a sua parceria com a conceituada marca de fotografia Leica para se focar exclusivamente na sua própria tecnologia de imagem, que irá equipar os futuros dispositivos com o processador Snapdragon 8 Elite 2.

Esta decisão não é apenas uma alteração de marca, mas um sinal claro da confiança da Xiaomi nas suas equipas internas de investigação e desenvolvimento (I&D) para entregar uma experiência de imagem premium sem ajuda externa. A informação, que está a agitar o mundo tecnológico, foi avançada através da rede social chinesa Weibo.

Uma estratégia para cortar custos e aumentar a qualidade

Para além da aposta na tecnologia própria, existe uma vertente prática e financeira muito relevante. Ao cortar os custos de licenciamento da Leica, que podem atingir entre 3 a 5 dólares (cerca de 2,80 a 4,65 euros) por telemóvel, a Xiaomi consegue uma redução significativa nos custos de produção, o que lhe permitirá ter preços mais competitivos no mercado.

Esta nova estratégia deverá ter um forte impacto nas principais linhas de produtos da empresa, especialmente nas séries REDMI e POCO, que competem em segmentos de mercado muito sensíveis ao preço. Ao re-alocar os recursos que seriam gastos na parceria, a Xiaomi pretende duplicar o investimento em melhorias de hardware. Isto traduz-se em câmaras mais potentes sem inflacionar os custos, uma situação vantajosa tanto para a empresa, que pode aumentar as suas margens, como para o consumidor.

Os telemóveis que vão liderar esta nova era

A mudança irá afetar uma nova geração de dispositivos que prometem dar que falar. A lista de modelos que irão abandonar a chancela da Leica para estrear a nova tecnologia de câmara da Xiaomi inclui:

  • Xiaomi 16

  • Xiaomi 16 Pro

  • Xiaomi 16 Ultra

  • Xiaomi 16 Ultra Max

  • REDMI K90 Pro

  • POCO F8 Ultra

Espera-se que a linha REDMI, em particular, beneficie significativamente desta aposta. As informações apontam para melhorias na fotografia computacional, sensores de imagem otimizados, baterias de maior capacidade e designs de ecrã atualizados. A mensagem para os consumidores e concorrentes é inequívoca: a Xiaomi quer entregar funcionalidades de topo sem os preços premium associados.

Uma tendência que veio para ficar?

É importante notar que a decisão da Xiaomi não é um caso isolado. O mercado de smartphones tem assistido a um afastamento gradual das parcerias com marcas de fotografia. Embora fabricantes como a Vivo (Zeiss), a OPPO (Hasselblad) e a Honor (Yagu) ainda mantenham as suas colaborações, a decisão anterior da Huawei de investir na sua própria plataforma de imagem, a XMAGE, estabeleceu um precedente que a Xiaomi segue agora de perto.




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