A notch tem vindo a ser uma tendência em praticamente todos os smartphones atualmente no mercado. Enquanto umas são mais visíveis que outras, e alguns fabricantes começam a implementar sistemas elaborados para esconder as mesmas, a Google pode voltar ao “básico” com o novo Pixel 4.
Recentemente surgiram algumas imagens do que pode ser o design final deste modelo, e as mesmas revelam que no topo do ecrã não se encontra a tradicional notch, mas sim uma barra preta completa – que segundo os padrões dos smartphones atualmente pode ser considerada “gigante”. Esta borda superior que faz lembrar os smartphones de alguns anos atrás deve, no entanto, contar com algumas surpresas.
As primeiras imagens partem de um conjunto de renderizações criadas por computador, mas que são baseadas no que se espera ser a estrutura final do dispositivo. As imagens foram reveladas pelo reconhecido leaker “onLeaks”, em parceria com o “iGeeksBlog”, e demonstram um pouco do design deste produto com base no que se sabe acerca dos rumores.
Noutras imagens, desta vez reveladas pelo leaker “Ice universe”, é possível verificar-se o que aparenta ser uma proteção para o ecrã frontal do dispositivo, e onde é visível a borda no topo e as entradas da mesma.
Invés de tentar reduzir o tamanho da notch, a Google espera introduzir novamente a borda tradicional no topo do ecrã, mas que irá contar com uma pequena abertura que se espera ser a novidade deste setup. Uma das novidades que se aponta poder encontrar no Pixel 4 será a introdução da tecnologia de gestos da Soli.
A Soli é uma empresa que possui as suas raízes em 2015, quando demonstrou um demo sobre a utilização de sistemas de gestos para controlo de dispositivos móveis – na altura algo considerado como bastante avançado. A LG tentou implementar algo similar com o seu G8, mas espera-se que o modelo da Google vá um passo mais adiante do que este modelo, e conte com um conjunto de novidades exclusivas.
De sublinhar também que, das imagens reveladas até ao momento, não se encontra presente na estrutura um leitor de impressões digitais, o que aponta para a empresa utilizar o leitor das mesmas no ecrã – como o que acontece em vários smartphones atualmente – ou poderá optar por um novo sistema de reconhecimento facial similar ao que se encontra nos modelos mais recentes do iPhone.
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