Existe mais uma empresa que se encontra sobre fogo por parte das autoridades nos EUA, desta vez a reconhecida WeChat, criadora de uma popular aplicação de mensagens sobre o mesmo nome.
Esta entidade encontra-se a ser acusada na Califórnia de censurar alguns conteúdos dos utilizadores, além de vigiar as comunicações realizadas pelos mesmos. De acordo com o The Washington Post, o caso sublinha que a entidade encontra-se focada sobretudo em utilizadores residentes na Califórnia, e que estão a ser aplicadas medidas que censuram as mensagens enviadas sobre determinados contactos, além de que a entidade encontra-se a vigiar ativamente as mensagens partilhadas pelos mesmos.
O processo agora apresentado sublinha ainda que as limitações das contas são aplicadas sempre que os utilizadores partilham conteúdos negativos contra o governo da China – onde a empresa mãe da WeChat se encontra sediada. De relembrar que esta app é usada sobretudo nos EUA como forma de permitir a comunicação entre residentes no pais e com utilizadores na China – sobretudo por parte de emigrantes.
A Tencent, entidade responsável pela WeChat, encontra-se assim acusada de violar a privacidade dos utilizadores e de limitar o direito à liberdade de expressão. Além disso, o caso pretende ainda que a empresa pague pelos danos causados a terceiros derivado ao bloqueio das contas, sobretudo porque existe o medo por parte de utilizadores na Califórnia que o governo chinês aplique medidas contra os familiares dos mesmos ainda residentes na China – e que podem ter sido comprometidos devido às mensagens enviadas pela aplicação.
De relembrar que esta não é a primeira vez que o WeChat se encontra sobre fogo das autoridades, sendo que esta foi também uma das apps que a administração de Trump tentou banir quando foram aplicadas medidas também contra o TikTok nos EUA.
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