Os casos não são invulgares, e, na verdade, acontecem mais do que se pretendia. Um dos exemplos pode ser o de Chantelle Darby, uma utilizadora de dispositivos da Roomba nos EUA, que em Novembro de 2014 acordou para um verdadeiro pesadelo.
A utilizadora tinha colocado o seu Roomba na altura para limpar a casa durante a noite, enquanto esta, o seu marido e os três cães dormiam no andar de cima da casa. O problema surgiu quando um dos cães teve a infeliz ideia de deixar as fezes no andar de baixo.
Quando Darby acordou de manhã, a casa parecia um verdadeiro cenário de crime. O Roomba ficou ligado a noite inteira a distribuir as fezes pela casa inteira.
Infelizmente, apesar de o Roomba ser um avançado aspirador para o lar, este encontra-se longe de ser perfeito, e aspira tudo sem ter em consideração o que aspira realmente – seja lixo ou fezes.
Mas parece que este género de histórias pode vir a diminuir no futuro, isto porque a IRobot, criadores do Roomba, estão a desenvolver uma nova tecnologia que pode ajudar a evitar estes incidentes.
Segundo a CNN, a IRobot encontra-se a desenvolver um sistema de Inteligência Artificial que vai ser capaz de identificar quando o Roomba estiver a aspirar fezes, invés do lixo tradicional. Esta tecnologia foi já implementada no novo j7+ da empresa, revelado também durante esta semana.
O Roomba j7+ conta com um sistema capaz de identificar não apenas quando se encontra a ser aspirado fezes, mas também quando o aspirador se encontre perto de fios elétricos – outro problema comum neste género de dispositivos.
O sistema usa as câmaras presentes no Roomba para identificar as fezes. A empresa afirma que esteve durante vários anos a catalogar um conjunto de imagem de... literalmente... fezes. Isto permite à marca ter uma base de dados que o sistema de IA agora pode usar para evitar este género de incidentes.
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