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carros no meio da neve

 

A Noruega, amplamente vista como o paraíso dos veículos elétricos e um modelo a seguir na transição energética, está a preparar-se para carregar no travão nos generosos incentivos fiscais que impulsionaram a sua impressionante taxa de adoção. Com o objetivo de ter 100% de carros novos a serem elétricos até 2025 praticamente alcançado, o governo considera que "chegou a hora de eliminar os incentivos".

 

O que vai mudar na carteira dos noruegueses?

 

Na sua proposta de orçamento para 2026, o Governo norueguês, liderado pelo partido trabalhista, pretende reduzir significativamente o benefício do IVA para os veículos elétricos. Atualmente, os carros elétricos novos estão isentos de IVA até um valor de 500.000 coroas (cerca de 42.600 euros). A proposta passa por diminuir este teto para 300.000 coroas (aproximadamente 25.600 euros) já em 2026.

 

O plano não fica por aqui. Até 2027, a intenção é abolir completamente esta isenção, o que significa que todos os carros elétricos novos passariam a estar sujeitos à taxa normal de IVA de 25%.

 

Governo confiante, associações em alerta

 

O ministro das Finanças, Jens Stoltenberg, justifica a medida com o sucesso da política de incentivos. "Estabelecemos a meta de que todos os carros de passageiros novos fossem elétricos até 2025 e, com uma quota de 95% de veículos elétricos este ano, pode-se dizer que a meta foi praticamente alcançada", afirmou num comunicado citado pela Reuters. Em setembro, os elétricos representaram mais de 98% dos novos registos no país.

 

Para garantir que os carros de emissão zero continuam a ser financeiramente atrativos, o executivo planeia aumentar em simultâneo o imposto único sobre a compra de veículos movidos a combustíveis fósseis.

 

No entanto, a proposta não é consensual. Christina Bu, secretária-geral da Associação Norueguesa de Veículos Elétricos, alertou que "o preço dos carros elétricos aumentará significativamente, quer sejam novos ou usados". Para a associação, esta medida é "uma péssima notícia para a política climática", defendendo uma eliminação mais gradual dos subsídios.

 

A proposta terá agora de ser negociada no parlamento, uma vez que o governo trabalhista não detém a maioria e precisa do apoio dos seus parceiros para que o orçamento seja aprovado.




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