
A Polícia Judiciária (PJ), através da sua Unidade Nacional de Combate à Cibercriminalidade e Criminalidade Tecnológica (UNC3T), desmantelou uma rede criminosa que, através de um esquema de "skimming", conseguiu desviar mais de meio milhão de euros. A operação, denominada "Carta Branca", culminou na detenção de quatro suspeitos nas zonas de Lisboa, Montijo e Torres Vedras.
O modus operandi da burla
Entre 2023 e 2024, o grupo, composto por três homens e uma mulher com idades entre os 24 e os 46 anos, dedicou-se à obtenção ilícita de dados de cartões bancários, maioritariamente estrangeiros, através de técnicas de "skimming". Este método consiste na cópia da banda magnética de um cartão para clonagem posterior.
Com os dados em sua posse, os suspeitos utilizavam os cartões clonados em Terminais de Pagamento Automático (TPA) que estavam contratualizados por empresas de fachada, estabelecidas em território nacional e controladas pelo próprio grupo. Desta forma, conseguiam monetizar a fraude, acumulando um benefício patrimonial que ultrapassa os 500 mil euros.
Operação resulta em quatro detenções e buscas
A investigação, dirigida pelo DIAP de Sintra, levou à emissão de oito mandados de busca, tanto domiciliárias como não domiciliárias, que foram cumpridos durante a operação policial. Os quatro detidos são indiciados pela prática de crimes de contrafação de cartões, falsidade informática, falsificação de documentos e branqueamento de capitais.
Os suspeitos serão agora presentes a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal da Sintra, onde lhes serão aplicadas as respetivas medidas de coação, conforme detalhado pela Polícia Judiciária no seu comunicado oficial.











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