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Quando o conflito entre a Rússia e a Ucrânia eclodiu no início de 2022, assistiu-se a um êxodo massivo de empresas tecnológicas ocidentais e asiáticas do mercado russo. A Samsung não foi exceção, tendo suspendido oficialmente as vendas dos seus smartphones, chips e outros produtos de eletrónica de consumo na Federação Russa em março desse ano.

No entanto, novos desenvolvimentos sugerem que a gigante sul-coreana poderá estar a criar as condições burocráticas necessárias para um eventual regresso ao país, caso a situação geopolítica se altere no futuro.

Registos comerciais garantem proteção a longo prazo

Embora a Samsung continue ausente do mercado russo em termos de operações diretas, a empresa tem estado ativa nos bastidores legais. De acordo com informações avançadas pela media coreana, a tecnológica submeteu recentemente pedidos de registo de novas marcas comerciais na Rússia.

Os registos em questão abrangem especificamente as designações "Samsung Neo QLED", que se refere à sua linha de televisores premium, e "Moving Style", associada à sua gama de monitores portáteis. É importante notar que estes direitos de marca foram garantidos por um longo período, permanecendo válidos até agosto de 2034 e abril de 2035, respetivamente.

Esta movimentação, tal como detalhado pelo SamMobile, parece indicar uma estratégia de proteção de propriedade intelectual preventiva. Ao manter as marcas registadas, a empresa assegura que, no cenário de um fim do conflito e de uma normalização das relações comerciais, não enfrentará obstáculos legais ou problemas de "cybersquatting" (apropriação de marcas por terceiros) no momento de reintroduzir os seus produtos.

Um regresso dependente da estabilidade

É fundamental sublinhar que estes procedimentos administrativos não significam que a Samsung esteja prestes a reiniciar as vendas na Rússia de imediato. A empresa, tal como muitas outras multinacionais, permanece dependente do desenrolar das negociações de paz e das sanções internacionais em vigor.

Este tipo de "trabalho de bastidores" tem sido observado em várias empresas globais, que procuram manter as suas opções em aberto. Se as conversações entre as potências mundiais resultarem numa resolução do conflito, a infraestrutura legal da marca estará pronta para ser reativada. Por agora, trata-se apenas de garantir que a porta não fica trancada definitivamente, permitindo uma resposta rápida se e quando o mercado voltar a abrir-se ao comércio internacional.




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