Com a rapidez na evolução da tecnologia, nem todos se recordam que o primeiro processador de 64 bits surgiu à mais de uma década, mas a grande maioria dos sistemas operativos ainda diferenciam as suas versões para processadores de 32 e 64 bits.
No entanto isso pode começar a mudar, com os planos de várias distribuições do Linux virem a deixar de suportar processadores de 32 bits. O Ubuntu é uma das distribuições mais utilizadas, sendo que, segundo a proposta de Dimitri John Ledkov, este pretende que o suporte a sistemas 32 bits seja descontinuado.
Esta posição também já tinha sido apoiada por diversas distribuições, como a Fedora e OpenSUSE. Entre as principais razões para descontinuar o suporte encontra-se no vasto esfoço adicional que é necessário para adaptar as distribuições a ambos os formatos.
De sublinhar que o Ubuntu já projetou não disponibilizar a imagem de 32 bits na próxima versão do Ubuntu 16.10 Yakkety Yak, embora ainda seja possível a sua instalação via o próprio sistema. Espera-se que o Ubuntu 18.10 marque o final completo do suporte a sistemas de 32 bits.
Ironicamente, a grande maioria das distribuições Linux foram desenvolvidas como uma alternativa para sistemas Windows com recursos mais antigos numa época em que os processadores de 32 bits eram a norma comum. Mas, atualmente, praticamente qualquer sistema é compatível com 64 bits.
Via Ubuntu Lists
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