Os investigadores conseguiram desenvolver uma nova técnica que poderá, em breve, ser usada para permitir ajudar pessoas com deficiência visual a voltarem a conseguir ver... sem que tenham de usar os olhos para tal.
Berna Gomez, de 42 anos, foi diagnosticada com um problema nos nervos óticos, que prejudicava a visão gradualmente, ao ponto da mesma deixar de conseguir ver por completo numa questão de dias após o diagnóstico.
No entanto, investigadores da Universidade do Utah, nos EUA, e da Universidade Miguel Hernández, em Espanha, desenvolveram um novo método que pode dar uma chance a Gomez de recuperar a visão - e com grandes avanços para a medicina em geral.
Através do uso de um dispositivo conhecido como “Moran|Cortivis”, que se interliga com 96 elétrodos individuais ao cérebro, os investigadores conseguiram enviar diretamente as imagens para o cérebro, permitindo que este “recupera-se” a visão, mesmo sem ser necessário utilizar os olhos para o processo.
Utilizando uma câmara na parte frontal, o dispositivo envia estímulos específicos para o cérebro conseguir perceber o ambiente que está a “ver”. Nos primeiros testes a paciente foi capaz de identificar pequenos focos de luz, bem como linhas e até mesmo algumas letras.
Esta descoberta é um grande avanço no campo da medicina, sobretudo no desenvolvimento de tecnologias que, no futuro, podem vir a ajudar outros pacientes a recuperarem a visão. Este dispositivo basicamente contorna todo o olho humano, entregando as imagens diretamente para o cérebro. Isto pode vir a ajudar pacientes que tenham problemas similares, sobretudo relacionados com os nervos óticos.
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