Todo o ano de 2021 não tem vindo a ser fácil para a Activision Blizzard, depois de múltiplas acusações de abusos dentro do ambiente de trabalho da empresa. Ao longo do ano, dezenas de funcionários vieram publicamente expor situações que ocorreram no seio da empresa, e muitas vezes negligenciadas pelos cargos de topo da organização.
Durante esta semana, segundo revela o The Wall Street Journal, sabe-se que pelo menos 37 funcionários terão deixado a empresa desde Julho do ano passado, em parte devido aos casos de abuso que foram registados e ao ambiente hostil que se vive no seio da mesma.
Helaine Klasky, representante da Activision Blizzard, afirma que pelo menos 44 trabalhadores terão sido associados às acusações de assédio que a empresa teria vindo a registar, com cerca de 20 a deixarem os seus cargos em Outubro e outros 20 a serem repreendidos pela empresa.
Além disso, foi ainda revelado que a empresa terá registado mais de 700 reclamações de funcionários que alertam para preocupações sobre mau ambiente de trabalho e conduta imprópria.
De relembrar que a empresa devia ter lançado um relatório sobre a sua investigação interna aos incidentes de abusos, previsto para final do ano passado. No entanto, o CEO da Activision, Bobby Kotick, recusou divulgar publicamente a informação, alegando que os dados iriam causar ainda mais problemas para a marca e faria os problemas parecer maiores do que realmente são.
É importante relembrar que Bobby Kotick tem vindo a ser criticado pelas suas medidas e ações durante a crise da empresa, sendo que o ano passado terá mesmo sido proposta a sua saída da organização, à qual este recusou.
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