A Apple confirmou ter chegado a um acordo de 490 milhões de dólares, onde o CEO da empresa, Tim Cook, era acusado de defraudar os acionistas da empresa ao ocultar as quedas de vendas do iPhone na China.
Este caso chegou aos tribunais depois da Apple, em 2 de Janeiro de 2019, ter confirmado de surpresa que as vendas do iPhone estariam em queda na China. As previsões da empresa em receitas trimestrais iriam ser reduzidas em quase 9 mil milhões de dólares, sendo que a culpa era atribuída com a complicada situação entre a China e os EUA.
Aos investidores, Tim Cook tinha referido no dia 1 de Novembro de 2018 que as vendas da Apple não seriam afetadas na China, apesar de a empresa prever que fossem sentidos problemas a nível de mercados como o Brasil, Índia, Rússia e Turquia. Relativamente á China, Cook terá referido que não colocava o pais na mesma categoria dos restantes.
Apenas alguns dias depois, a Apple começava a reduzir a produção na China, tendo depois sido confirmado as quedas nas vendas com a redução prevista das receitas. Esta seria a primeira vez que uma queda nas receitas da Apple acontecia desde o lançamento do iPhone em 2007.
O acordo agora estabelecido pretende resolver esta situação com os investidores da empresa, mas até ao momento, a Apple não deixou qualquer comentário sobre a decisão.
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