A extensão Stylish era conhecida por permitir a modificação de websites através de codigos CSS, criadores pelos utilizadores e que poderiam ser partilhados publicamente na internet sobre o site “UserStyles”. No entanto, a extensão foi vendida a terceiros em meados de Outubro de 2016, e agora foi descoberto que estaria a espiar as atividades online dos utilizadores.
De acordo com o portal GHacks, o novo dono da extensão – a empresa SimilarWeb – estaria a utilizar a base de utilizadores para recolher informações sobre os websites acedidos e informações transmitidas pelo navegador. Esta recolha de informações não é nova, sendo que no início de 2017 a empresa foi criticada pelas suas praticas agressivas de recolha de dados.
No entanto, o programador Robert Heaton descobriu recentemente que a extensão estaria a recolher a informação dos utilizadores e toda a sua atividade online, enviando a mesma para os servidores da empresa com um identificador único, o que permite identificar cada utilizador de forma individual. Esta medida será problemática visto que a SimilarWeb sempre afirmou recolher informação de forma anónima e que não poderia ser vinculada a utilizadores específicos.
Entre os dados enviados para os servidores da empresa encontra-se todos os websites acedidos pelo utilizador e as pesquisas realizadas no Google, incluindo os resultados apresentados. Derivado desta descoberta, a extensão deixou recentemente de se encontrar disponível na loja de extensões da Google.
Para os utilizadores que ainda possuam a mesma instalada no Chrome e Firefox, será recomendado desativar e remover a mesma. Em alternativa, encontra-se disponível extensão “Stylus”, uma variante da extensão original, de código aberto e sem a recolha de informações. Esta encontra-se disponível para Chrome, Firefox e Opera.
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