A Microsoft tem vindo a melhorar consideravelmente o novo Edge, com novas versões a chegarem cheias de novidades e novas funcionalidades. O navegador da empresa certamente tem vindo a receber melhorias ao ponto de ser uma solução adaptada para muitos utilizadores atualmente... mas a troco de alguma privacidade.
Recentemente um grupo de investigadores do colégio Trinity, na Irlanda, analisaram a recolha de informação que cada um dos navegadores mais utilizados na Internet realiza, e chegaram à conclusão que o Edge é um dos piores na recolha de dados. Seguindo a mesma tendência que parece também ter sido feita com o Windows 10, a Microsoft encontra-se a aplicar uma recolha elevada de dados sobre o novo navegador, enviando diversa informação para os servidores da empresa.
O mais preocupante deste navegador encontra-se no facto de cada URL introduzida no mesmo ser automaticamente enviada para os servidores da Microsoft. Apesar de esta funcionalidade ser associada com o SmartScreen, que realiza a filtragem por conteúdos maliciosos, ainda assim existe muita recolha dos sites que são visitados pelos utilizadores.
São também enviadas informações como um identificador único do sistema ou do utilizador, o que depois pode ser utilizado pela empresa para associar certos dados a cada sistema.
O Google Chrome aplica uma funcionalidade similar com o Google Safe Browsing, mas ao contrario da implementação da Microsoft, a Google realiza o download da lista dos sites maliciosos para um formato local e compara os sites visitados à mesma – sem que os dados sejam enviados para os servidores da empresa. Isto garante o mesmo nível de segurança sem que possa ser comprometida a privacidade.
De notar que o Microsoft Edge para empresas permite que muitas destas funcionalidades de tracking sejam desativadas, porém as instalações padrão do navegador possuem as mesmas ativas por padrão e sem a capacidade de as desligar.
Nenhum comentário
Seja o primeiro!