No final desta semana, o Facebook revelou a aquisição da empresa Giphy, responsável por um dos maiores portais de imagens animadas na internet, num valor aproximado de 400 milhões de dólares.
Apesar de o negócio aparentar ser algo “normal” para uma empresa como o Facebook, na realidade este ainda pode trazer alguns problemas para a rede social junto das autoridades. O Giphy é uma plataforma que fornece imagens animadas pela Internet, e atualmente várias empresas utilizam o sistema da mesma para fornecer funcionalidades para publicação de GIFs.
Por exemplo, nomes com o Facebook, Twitter, Samsung, Microsoft, entre outras utilizam os sistemas da Giphy para fornecerem aos utilizadores a capacidade de enviarem imagens animadas em mensagens nos diferentes serviços.
O objetivo do Facebook ao adquirir o Giphy, e uma vez que já utilizava a plataforma nos seus próprios serviços, seria garantir uma maior integração do mesmo em serviços como o Messenger, WhatsApp, Instagram e no próprio Facebook. No entanto, esta medida pode também levantar algumas questões relativamente à lei da concorrência dos EUA.
Com isto, desde que o negócio foi anunciado várias partes têm vindo a demonstrar o receito sobre o controlo que o Facebook passaria a ter sobre esta funcionalidade. Uma vez que as imagens GIF fazem parte do dia a dia de muitas plataformas, existe quem acredite que o Facebook encontra-se a ter demasiado controlo sobre uma das principais plataformas para o fornecimento destas imagens, utilizadas em dezenas de outras grandes empresas.
Um corte subido do Facebook no acesso ao Giphy poderia causar graves problemas a essas entidades, no que várias partes acreditam ser demasiado controlo sobre o Facebook, o que viola as leis da concorrência nos EUA.
Além disso, vários partidos nos EUA também referem que o Facebook não deveria realizar a compra de novas empresas com relevo no mercado enquanto estiver sobre uma investigação por possíveis violações da lei da concorrência – algo que se encontra a decorrer nos EUA.
Até ao momento o Facebook ainda não se pronunciou sobre este caso.
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