Não será segredo que, ao longo dos últimos meses, temos vindo a verificar no mercado em geral uma grave falha a nível da produção de chips, com muitos fabricantes a não terem chips suficientes para a produção dos seus componentes.
Esta situação tem vindo a agravar-se nos últimos tempos, e de acordo com recentes declarações do CEO da Intel, as mesmas não devem aliviar-se tão cedo. Em entrevista ao portal Bloomberg, Pat Gelsinger afirma que as previsões para a segunda metade de 2021 serão de continuar-se a verificar problemas no fornecimento de chips.
A previsão mais otimista aponta que as melhorias no mercado apenas comece a ser sentidas em meados de 2023, mas é possível que algumas melhorias venha a verificar-se já durante 2022 – embora ainda longe de dar por terminado o problema.
Gelsinger afirma que, para várias industrias, o pior ainda está para vir, mas que esse período deverá depois recuperar lentamente.
É importante ter algumas considerações no entanto sobre o futuro do mercado de chips. No caso da Intel, a empresa possui as suas próprias fabricas de produção, que não será algo que se verifica com nomes como a Apple, Samsung e outras podem continuar a verificar problemas durante mais tempo. Como exemplo, a Apple começou recentemente a projetar os seus próprios chips, e a integrar os mesmos nos seus produtos mais recentes, mas a empresa apenas projeta os mesmos, ficando a produção a cargo da TSMC.
Gelsinger afirma que, no caso da Intel, tendo a empresa as suas próprias linhas de produção, isso permite ter um maior controlo sobre o stock de chips existentes, e dará algumas vantagens para a marca no final em comparação com empresas que necessitam de transpor o trabalho para terceiros. No entanto, isso não deixa de lado os problemas que ainda podem ser verificados de qualquer forma.
Nenhum comentário
Seja o primeiro!